Escuto e não entendo!

Que relação há afinal entre esses dois tipos de problemas que aparecem com o envelhecimento?
A importância do diagnóstico precoce da perda auditiva e do uso do aparelho auditivo como tratamento ideal, as consequências e as vantagens desses cuidados para a qualidade de vida do paciente já são muito conhecidas na prática. E, ao relembrá-los, fica fácil entender que incentivar a manutenção da saúde e o bom funcionamento dos ouvidos pode ser uma poderosa arma para retardar ao máximo a chegada dos danos causados por qualquer tipo de demência.

Ouvir é uma forma de exercitar os neurônios. O som chega aos ouvidos, mas só conseguimos interpretar e responder corretamente ao que é dito quando o nosso cérebro entra em ação. Se essa atividade não é feita mais como era, desaprendemos a conversar, a nos expressar e, consequentemente, a registrar aprendizados e memórias.

É por isso que o isolamento social, a baixa autoestima, as crises de ansiedade e a depressão são problemas que costumam acompanhar as dificuldades de audição.

Deixar de ouvir é apenas a primeira consequência. O que vem junto, caso não haja um tratamento adequado, pode causar um grande impacto negativo no bem-estar físico e emocional de qualquer pessoa. Imagine então quando há uma predisposição a demências. Incluir no check-up geral da saúde a avaliação auditiva, portanto, está longe de ser um exagero. Como já vimos, pode ser uma maneira de afastar ou de reduzir o impacto de doenças graves e bastante comuns na velhice, como o mal de Alzheimer.

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